terça-feira, 6 de outubro de 2009

Apreciação do Texto: Informática na Educação no Brasil - Análise e conctextualização Histórica. VALENTE, José Armando

A utilização de computadores na educação é muito remota. Somente em meados da década de 50 quando começaram a ser comercializados os primeiros computadores com capacidade de programação e armazenamento de informação, foi que apareceram as primeiras experiências de seu uso na educaçao.
No Brasil, a informática na educação, nasceu a partir do interesse de educadores de algumas universidades brasileiras motivados pelo que já vinha acontecendo em outros países como Estados Unidos e França.
Com o surgimento dos microcomputadores, principalmente o Apple, foi possível uma grande disseminação dos mesmos nas escolas.
Diferentemente do que aconteceu na França e nos Estados Unidos, as políticas e propostas pedagógicas da informática na educação, no Brasil, sempre foram fundamentadas nas pesquisas realizadas entre as universidades e escolas da rede pública.

No programa brasileiro de informática na educação o papel do computador é o de promover mudanças pedagógicas profundas. E embora a mudança pedagógica tenha sido o objetivo de todas as ações dos projetos de informática na educação, os resultados obtidos não foram suficientes para sensibilizar ou alterar o sistema educacional como um todo.

Dessa forma é possível perceber que até hoje não foi possível uma efetiva implantação dos computadores no sistema educacional brasileiro.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexões sobre o Texto: Ambientes de aprendizagem: reengenharia da sala de aula Guimarães, Ângelo de Moura e Dias, Reinildes

O atual avanço e a disseminação das tecnologias de informação e comunicação vêm criando novas formas de convivência, apliando e modificando as formas de interação.
Dessa forma torna-se cada vez mais necessário um fazer educativo que ofereça múltiplos caminhos e alternativas onde haja flexibilidade, interconectividade, diversidade e variedade, pois o momento exige que se coloque como meta da educação o preparo do aluno para saber pensar ecológica, sistemática e criticamente.
Sendo assim, um novo fazer educativo só será realidade se a tecnologia for incorporada de forma adequada ao contexto de nossas ações educativas, a serem desenvolvidas e implementadas em ambientes de aprendizagem.
No entanto, sabemos que a sala de aula continua acrônica, onde grande parte da práticas pedagógicas atuais ainda privilegia o ensino transmissivo, que visa sobretudo à acumulação de informações sem a necessária dimensão formativa que deve ser parte do processo educativo integral do aluno, numa articulação entre o cognitivo, o afetivo e o social. Nessa prática também é possível perceber que o conteudo escolar, geralmente com ênfase nos aspectos conceituais, não é, na maioria das vezes, socilmente relevante, de modo a desenvolver no aluno a capacidade de dar sentido à informação, fazer relações, pensar em interconexões, enfim para prepará-lo para aprender a aprender.
Dessa forma as ações educativas têm de ser redirecionadas para colocar o aluno como o centro da aprendizagem, levando em consideração seu papel ativo no ato de aprender. Além disso, é necessário levar em conta o alto nível de variedade em relação aos estilos e maneiras de aprender, interesses e motivação de um grupo de alunos.
Portanto, para que a aprendizagem torne significativa para seus alunos se faz necessário o uso das tecnologias da informação e da comunicação, pois acredita-se que com o suporte tecnológico aumenta-se as chances da variedade e da diversidade necessárias à sala de aula contemporânea.